A Maldição De Al Simhara

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Comentários

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    pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Sim, foram rápidos em detectar e desligar os registros gerais de luz e gás, o que evitou uma tragédia. Tudo ficou restrito apenas a casa de máquinas dos elevadores, e ainda conseguiram recuperar um deles para podermos usar. Minha mãe, também se recupera bem de um procedimento para cálculo renal com evolução de infecção, o que na idade dela, nos preocupa, mas ela está se saindo bem, graças a Deus... Então espero que signifique que vai começar a melhorar! XD

    Obrigada! <3
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    So94So94 Posts: 371 Member
    @pmattos as melhoras para a sua mae acho que você tmb tem jeito para filmes terror mas na vida real.
    @LolitaDoMal eu sabia que ela tava gravida continuo a achar que está ;)
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    LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member

    @pmattos que bom que foram eficientes e deu td certo. Melhoras pra sua mãe :) vai ficar td bem <3
    @So94 vc tem mais dois capítulos pra confirmar :P

    Preparem os corações: Capítulo 28 (o penúltimo)

    Os olhos cinzentos de Alix moviam-se hipnotizados, acompanhando os movimentos da cobra, que se aproximava perigosamente de seu rosto à cada nota tocada pelo flautista. Jack cobria os olhos, atormentado. Foi então que a cobra simplesmente sibilou e escondeu-se dentro do cesto, produzindo um vento sobrenatural que fez a tampa deste tombar, cobrindo-o. Confuso, o encantador coçou a testa, abriu uma fresta no cesto e enfiou a mão lá dentro, procurando pela criatura, mas sem encontrá-la. Jack e Alix, no entanto, tinham suas atenções voltadas para um grupo barulhento que se aproximava do mercado, atraindo uma legião de curiosos. O casal não foi capaz de ver quando, atrás deles, o encantador conseguiu encontrar a cobra dentro do cesto e essa pareceu extremamente aborrecida, enrolando-se em seu braço, sibilando e tentando ataca-lo, enquanto o homem lutava bravamente para devolvê-la ao cesto. O grupo que se aproximava era composto por Sara, Rory e Kamel, que vinha escoltado pelos dois, que contavam que o capturaram quando tentara entrar no mercado, perigosamente direcionando seu olhar para Alix.

    – Você está vivo! – exclamou a botânica, com um quê de surpresa e alívio.

    – Por acaso caí em uma pilha de feno – explicou, sem ele próprio compreender o motivo para a pilha estar dentro da pirâmide. – Depois consegui me livrar das criaturas me escondendo em um mausoléu que encontrei pelo caminho, onde também encontrei Lanche De Múmia e Poeira De Fuga, que usei para traçar um caminho para a saída.

    – Então veio buscar vingança – falou Jack, se metendo na frente de Alix, muito bravo. – Mas não vai conseguir, seu...

    – Acalmem-se! Minhas intenções são as melhores – todos trocaram olhares desconfiados, apenas Alix o encorajou a falar. Kamel contava que havia tido bastante tempo para pensar, em seu refúgio. Alix conhecia seus momentos de fúria, e ele os usou para justificar sua traição na pirâmide. Mas como teve tempo para se acalmar, percebeu que aquela bravata não era realmente sua e que não deveria recorrer a extremos para alcançar um objetivo para alguém que nem conhecia pessoalmente, isto é, Morcubus. Além disso, Alix era apenas uma sim como ele, e não merecia ser congela ou morrer por uma maldição, portanto ele decidira se redimir levando-a até a cura que conhecia. Alix permaneceu sem reação, afinal tinha em mente que a cura não funcionaria, mas Kamel dizia que sua cura não fora testada por Alix, dizendo que o carcereiro lhe contara sua história. – A cura que ofereço não é tão mágica, quanto uma benção da própria Esfinge – Alix sentiu todo seu ser iluminar-se, afinal uma benção havia a atingido antes e, portanto, era provável que a cura de Kamel funcionasse. No entanto, ela não confiava nele.

    Kamel fazia planos de ele próprio levar Alix até a Grande Esfinge, o que deixou a todos alarmados e desconfiados. Foi Sara quem forneceu a informação de que ninguém jamais entrara na Esfinge, pois sua porta nunca se abria. Mas Kamel rebateu, dizendo que vissem por si só, que apenas um amaldiçoado conseguiria fazer com que o caminho para dentro se revelasse. Mas Alix ainda dependia da vontade da Esfinge, que a julgaria e decidiria se ela era, ou não, digna de explora-la. Além disso, lá dentro enfrentariam outros desafios e talvez não saíssem vivos ou chegassem à Estátua Da Tranquilidade, que deveria abençoar e curar Alix. Embora desconfiados, não havia outra alternativa e Jack aceitou a oferta por Alix, dizendo que ficariam de olho no traidor, para que não tentasse qualquer coisa. Então se prepararam e reuniram seu grupo. Ahmed queria que esperassem, pois talvez conseguisse traduzir algo sobre o interior da Esfinge em seu livro, mas não havia tempo a perder, afinal o mal-estar de Alix, bem como a marca em seu antebraço, cresciam assustadoramente. Com um quê de adeus, Alix se despediu de Satis, dando a ela seu livro de plantas mitológicas e um raminho, que disse ser uma das plantas mostradas no livro, mas que Satis só descobriria se a plantasse e cuidasse bem desta. Às lágrimas, a criança pediu que ela prometesse voltar da Esfinge, mas Alix não fazia promessas sem ter certeza, e preferiu repetir a frase do dia em que Satis descobrira sobre sua maldição, dizendo que, longe ou perto, sempre estava com ela.

    Diante da Esfinge, Jack, Rory, Sara, Firky e Kamel observavam Alix ir sentar-se à frente do monumento, em meditação. Deslumbrados, eles viram a botânica ser erguida do chão e flutuar sem despertar, então houve um pequeno tremor e o dia tornou-se escuro. Viram o céu ficar vermelho e um intenso brilho, vindo dos olhos da Esfinge, os obrigou a fecharem os olhos. Um fio de luz dourada então saiu dos olhos da criatura, formando um laço no céu, que se desdobrava diante do monumento, envolvendo Alix e depois direcionando-se para a própria Esfinge, revelando uma passagem, que se abriu lentamente, convidando-os a entrar. Em seus ouvidos, Alix ouvia os sussurros estranhos de uma voz feminina, dizendo aceitar seu apelo e orientando-a a buscar pela Estátua Da Tranquilidade, nas profundezas da Esfinge, pois essa lhe daria a purificação. Foi então que Alix despertou, observando a passagem então aberta, não tão chocada quanto àqueles a sua volta, que ainda estavam estupefatos pela atmosfera estranha que presenciaram há pouco.

    Logo que entraram depararam-se com uma cortina de fogo, proveniente de armadilhas, e perceberam que a tarefa não seria fácil. Alix bem tentou convencê-los a deixarem que ela, Jack e Kamel avançassem sozinhos, para sua segurança, mas todos recusaram, pois também desejavam ver Alix curada e por isso a acompanhariam até o fim, cuidando para que os desafios pelo caminho não fossem tão árduos. Rory cuidou de desarmar tantas armadilhas, quanto possível, outras eles tiveram que atravessar perigosamente. Precisaram atravessar uma parte à nado e empurrar pesadas estátuas para ativar pisos soltos, com mecanismos direcionados para abrir portas. Havia baús e joias pelo caminho, mas todos se surpreenderam por Firky rejeita-las, concentrado na missão. Foi então que chegou o momento da separação. Havia um buraco no chão, levando para um fosso tão fundo que só se via escuridão, e a única forma de atravessar era uma estranha rampa de madeira, muito semelhante a uma gangorra, onde precisariam que algo fizesse peso do outro lado, para que o grupo atravessasse. No entanto, não foram capazes de encontrar objetos que fizessem o trabalho de forma eficiente e, portanto, Firky se ofereceu para ficar do outro lado, dizendo que encontraria uma forma de encontra-los do outro lado, ou pelo menos do lado de fora, quando a exploração acabasse.

    Assim avançaram com um membro a menos no grupo. Alix não contou aos outros, a fim de não os alarmar, mas ouvia sussurros o tempo todo e nem sempre estes lhe pareciam vindos da esfinge, mas de outra criatura, uma menos positiva, de modo que ela não sabia se podia confiar em ambas as orientações quanto aos caminhos, decidindo confiar em Kamel, que dizia ter uma noção quanto a estes. No entanto, o caminho escolhido por Kamel acabou guiando-os para uma cortina de raios impossível de ser atravessada ou desarmada. Jack já se adiantava, agarrando o homem pelo colarinho e o chamando de traidor, quando Rory encontrou um buraco na parede, dizendo que havia uma alavanca lá dentro e já enfiando o braço para aciona-la. A cortina de raios desapareceu imediatamente, porém, surgiu em outro lugar, ao redor de Rory, deixando-o preso ao lado do buraco. A pedido de Alix, ele acionou novamente a alavanca, fazendo as armadilhas ao seu redor desaparecerem, mas fazendo a cortina reaparecer. Foi assim que perderam mais um membro, pois Rory decidiu ficar para trás, acionando a alavanca para que passassem e depois voltando a aciona-la para se ver livre, mas incapaz de avançar com os outros.

    Segundo Kamel, aquela tumba era consideravelmente pequena, mas àquela altura Alix não tinha mais certeza de quantos dias se passaram desde que foi amaldiçoada, e Jack calculava dramaticamente pelos enjoos e outros males sofridos pela botânica. Após passarem por um enorme salão cheio de armadilhas que lhes fizeram ter saudades de Rory, alcançaram um longo corredor com uma estranha iluminação roxa, onde Alix ouviu os sussurros falarem algo sobre o caminho roxo, dizendo que este era escolhido quando o ar se transformava em água, e completando com o outro sussurro que perturbava Alix, aconselhando-os a não se perderem em poços de escuridão. Quando atravessaram a sala, ela compreendeu o conselho, pois havia diante de si uma enorme sala com vários sarcófagos e quatro poços transbordando de água. O grupo avançou com cuidado, notando que não havia portas ou passagens secretas, portando, cada um se posicionou diante de um poço, decididos a mergulhar e encontrar aquele que os permitiria prosseguir, voltando em seguida para avisar ao restante do grupo.

    Não demorou para que Jack e Kamel voltassem à superfície, decepcionados por não terem encontrado coisa alguma além de joias e algumas moedas ancestrais. Depois foi a vez de Sara voltar, igualmente decepcionada. Esperaram por algum tempo, mas não houve nem sinal de Alix, o que deixou o soldado muito preocupado, decidindo mergulhar para ir atrás dela, afinal imaginavam que, pelos três fracassos, aquele era o poço certo. No entanto, quando Jack avançou com seus passos pesados, ouviu ruídos de pedras e, olhando em volta, espantou-se ao ver que os sarcófagos se abriam, e deles saía uma quantidade assustadora de múmias que se direcionavam tanto para eles, quanto para cercar o poço de onde Alix emergia.
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    pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Penúltimo jáááááá????? Como assim?!
    Essa pirralha fofa da Satis sempre me fazendo chorar! :'(

    Aí quando eu penso que Alix encontrou um caminho, ela parece ter apenas despertado as múmias... E a @LolitaDoMal pára a história bem aí!
    Como respirar?
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    LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member

    Capítulo 29

    Alix olhou em volta espantada com aquela situação estranha, afinal quando submergira tinha quase certeza de que múmia alguma sairia daqueles sarcófagos, afinal não saíram antes, quando eles não foram lá tão sorrateiros quanto desejavam ao atravessarem a sala. Todo o entusiasmo de Alix, por ter encontrado um túnel nas profundezas do poço, desapareceu quando três múmias avançaram com os braços esticados em sua direção. Alix saltou para fora do poço, passando por baixo dos braços de uma das múmias, enquanto Jack saltava para agarrar e derrubar outra, como um jogador de futebol americano. Alix se direcionava para uma pilha de escombros onde avistou uma pá e uma picareta, mas tropeçou nas faixas soltas de uma múmia, rolando pelo chão e, por sorte, chegando até a pá e a empunhando bem a tempo de desferir um golpe contra uma das múmias. Kamel nesse momento estava ocupado, enforcando uma das múmias com suas próprias faixas, enquanto Jack rolava pelo chão com a primeira múmia. De repente todas as múmias pararam e começaram a farejar, assustadoramente, voltando-se na direção de Sara, que erguia no alto uma porção de Lanches De Múmia que confiscara de Kamel mais cedo. O resultado não poderia ser outro, quando Sara correu para fora da sala, todas as múmias a seguiram.

    – Vejo vocês do lado de fora! – gritou ela, tendo sua voz mais e mais distante. Alix quase correu em sua direção, mas Jack a impediu, dizendo que precisavam continuar, e Kamel reforçou, dizendo que Sara também havia confiscado sua Poeira De Fuga, de modo que teria uma estratégia para escapar das múmias.

    Os três então mergulharam no poço e atravessaram o túnel, logo chegando à uma sala muito pequena, apenas com o poço e uma porta, por onde passaram e se depararam com uma enorme mesa de jantar, com vários esqueletos ao longo dela, alguns debruçados sobre a mesa, outros com seus ossos espalhados pelo chão. Passaram por eles apreensivos, temendo que se levantassem e dançassem ou fizessem quaisquer loucuras de esqueletos, mas permaneceram imóveis, de modo que se sentiram um tanto estúpidos pela imaginação. Atravessaram uma porta, após pegar de cima da mesa uma pedra-chave em forma de lua cheia e coloca-la no dispositivo, e depararam-se com um labirinto de muro baixo, por sobre o qual poderiam saltar facilmente, se não fossem sims. No labirinto havia inúmeras estátuas móveis, bem como armadilhas de chamas e outras de raios. Podiam ver a saída lá adiante, mas precisavam resolver um quebra-cabeças com aquele emaranhado indecifrável de estátuas. E pensar que Alix estava preparada para responder charadas caso alguém lhe dissesse “Decifra-me Ou Devoro-te”... Acontece que, de todas as formas que resolviam o quebra-cabeças, havia sempre uma estátua que persistia, pois esta deveria ficar sobre um dispositivo no piso, a fim de abrir a passagem adiante.

    Jack notou que a melhor estratégia era deixar que Alix passasse primeiro e depois ele e Kamel empurrariam a pesada estátua para cima do piso, ficando trancados do lado de fora. A botânica protestou imediatamente, temendo se separar de todos e principalmente de Jack, pois tinha medo. Mas o soldado convenceu-lhe de que ficaria tudo bem e que se encontrariam do lado de fora. Ainda assim, o beijo de despedida de Alix pareceu-lhe como se jamais fossem se ver novamente, e Jack sentiu um aperto no coração logo que a estátua alcançou o dispositivo e eles puderam ouvir a passagem abrir-se para Alix. Esta, atravessou-a temerosa, encontrando uma escada que levava a um salão com uma porta destrancada, então a um corredor com várias esculturas e, por fim, a um enorme salão onde no fundo havia aquela mesma estátua de Anúbis que ela conhecia tão bem, embora a pira que esta carregava, possuísse uma diferente chama verde tão brilhante que deixava tanto a sala onde estava, quanto as adjacentes um tanto esverdeadas. Seguindo os sussurros, Alix sentou-se diante da estátua, observando-a atentamente. Não precisou dizer ou pensar em coisa alguma, pois sentia que as forças sobrenaturais da Esfinge a julgavam. Começou a sentir-se inquieta, acreditando que não era digna ou que aquela cura também falharia, mas então um brilho verde a envolveu e Alix viu a estátua se envolver em uma luz que girou em torno da mesma e depois alcançou Alix, repetindo o efeito e a fazendo flutuar por um instante. Alix sentiu seu braço queimar como nunca, e quando olhou para ele, viu a marca desenrolar de seu braço, voltando ao pulso e depois às costas das mãos, onde esmaeceu e desapareceu.

    Alix sorriu incrédula, olhando para as mãos e sentindo algo vibrar dentro de si, iluminando-a por dentro. Por fim, ouviu os sussurros dizerem que a Grande Esfinge a livrara de seu fardo e dera a ela uma benção temporária, que a protegeria no resto de sua viagem. Alix não acreditava, estava explodindo de felicidade e nem sabia se deveria agradecer aos sussurros, mas o fez, por educação, em seguida notando que um novo caminho surgia, levando-a a uma longa escada, então um longo corredor, sem mais perigos. Ela o seguiu até o fim, correndo, pois desejava saber que todos estavam bem, e ao fim, quando atravessou a última passagem, viu que saía ao mesmo tempo que seus companheiros exploradores, que lhe contavam que de repente todos os perigos haviam desaparecido e uma luz muito brilhantes os guiara para fora. Alix abraçou Jack, muito agitada, sem acreditar no que acontecera e lhe contando tudo em um fôlego só, enquanto mostrava seu braço desmarcado. Em seguida ela abraçou Kamel, ainda sem acreditar que ele realmente lhe ajudara depois de todas aquelas desavenças. Então abraçou e agradeceu a cada um dos outros, por tê-la acompanhado ali e ficado para trás para que ela prosseguisse, além de estarem com ela durante toda a jornada, pois apesar dos infortúnios, ela acreditava que eram as melhores companhias, mas recusou educadamente quando, mais tarde no mercado, Rory os convidou para uma aventura em Shang Simla, afinal ela e seu soldado ficariam afastados de aventuras daquele tipo por um tempo.

    – Como assim “desse tipo”, Botânica? – indagou Jack, desconfiado e já em tom repreendedor.

    – Bem – começou timidamente –, é que ainda temos uma aventura pela frente, Soldado – disse devagar. Jack não compreendeu e, como imaginava se tratar de alguma loucura, já preparava um protesto, mas antes que começasse a falar, Alix o interrompeu, falando sobre aventuras que viveriam em casa, fazendo Jack se concentrar no casamento e o acalmando.

    – Ah, sim, Botânica, não me assuste desta forma – falou aliviado e sorridente, dizendo que começariam uma família em breve e, voltando a deixa-lo confuso, Alix disse:

    – Talvez mais rápido do que você imagina – e até colocou a mão na barriga, mas Jack ainda assim não entendeu e se espantou, perguntando se ela sentia-se bem, e se era possível que a maldição tivesse voltado. Alix revirou os olhos e decidiu contar diretamente que estava grávida, mas a reação de Jack a espantou, pois o soldado deixou cair o copo que segurava e pareceu petrificado. Depois levou as mãos à cabeça, em um misto de desespero e alegria que só fez assustar mais Alix.

    – Nós... nós vamos ter um bebê?! – gritou de uma forma tão estranha que Alix não soube se perguntava ou afirmava, então pareceu muito assustado e começou a falar sobre fundos de emergência e afins, deixando Alix um tanto insegura, mas antes que ela pudesse perguntar se ele estava bem, Jack avançou para abraça-la, erguendo-a alguns centímetro no alto, extasiado. Quando a soltou, sorria de uma forma que Alix não acreditava ter visto antes. – Nós vamos ter uma pequena botânica!

    – Ou um pequeno soldado – rebateu Alix. Para aumentar o desconforto de Alix, ele se afastou da mesa e começou a contar a todos, mas isso só o deixou aborrecido, afinal todos já haviam notado, mas apenas o carcereiro foi **** o bastante para tentar contar-lhe antes que a própria Alix o fizesse. Não era sua culpa, ele simplesmente achava que Jack já soubesse. Incomodado, Jack perguntou a botânica o motivo para não lhe ter contado antes e, um tanto a contragosto, ela disse que tentou lhe contar antes de saber sobre a maldição. Depois disso se tornou um fardo, pois ela não queria pensar que Jack poderia ter duas perdas. Mas a maldição estava no passado, dizia Jack, retomando o bom-humor, dizendo que seria uma pena deixar Al Simhara agora que todos seus problemas estavam resolvidos, mas a verdade era que nenhum dos dois aguentava mais o lugar, afinal apesar das pessoas que conheceram, a cidade já estava mais que aproveitada e explorada. Esse comentário aborreceu Satis, que esperava que eles pudessem voltar com frequência para visita-la, mas Jack sugeriu que em vez disso Samir a levasse para visita-los em Windenburg. E desta vez foi Alix quem sofreu mais com a despedida, pois havia se apegado à criança e desejava que pudesse leva-la consigo, mas Satis sorriu e disse a ela que não se preocupasse, pois acompanharia a botânica.

    – Aqui – disse apontando para a testa dela e fazendo Alix sorrir, orgulhosa –, e aqui – completou, apontando para o seu coração, em seguida abraçando sua botânica favorita e prometendo que cuidaria da planta que ganhara dela. O casal ainda preferiu se despedir de Samir às pressas, antes que alguma nova fatalidade lhe acontecesse. Depois foi a vez do carcereiro, lamentando não poderem conhecer sua família, mas prometendo visita-los quando voltassem. Então de Kamel, sem ressentimentos. Se despediram de Firky, de quem ganharam lembranças que lhes pareceram pouco úteis. Ahmed deu a Alix um livro sobre as plantas de algum lugar místico do qual ele nunca ouvira falar, mas que pareceu produzir um efeito estranho na botânica. Não conseguiram se despedir de Rory, pois este continuava a fugir de Madbouli, pretendendo realmente partir para Shang Simla em breve. Quanto a Sara, bem ela não morava longe, portanto eles com certeza voltariam a se ver pelos distritos de San Myshuno. Depois de tantas despedidas, a cabeça de Alix doía tanto quanto seu coração, mas Jack continuava animado, falando sobre o bebê, sobre o casamento e sobre os animais que deixaram em casa, fazendo planos e dizendo que finalmente conheceria os pais da botânica, mas ao ouvir o comentário Alix sentiu seu sangue congelar e desconversou, deliberadamente deixando-o muito aborrecido ao desviar do assunto, dizendo que gostaria de voltar a Selvadorada antes do casamento e assim fazendo Jack amaldiçoar sua avidez por aventuras e perigo, fazendo Alix rir satisfeita, afinal não achava que Jack estava preparado para uma aventura tão perigosa quanto enfrentar uma casa cheia de Hulicks.

    Fim.

    Meninas, obrigada por terem acompanhado mais essa história e espero, do fundo do coração, que tenham gostado, se divertido, se desesperado (só um pouco) e se emocionado ao longo dela. Vcs são as melhores leitoras que eu poderia querer (sério) <3
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    So94So94 Posts: 371 Member
    @LolitaDoMal maravilhoso agorei o final
    @LolitaDoMal e @pmattos eu sabia minha intuição sempre acerta tenho um optimo sexto sentido só não acerto no euromilhoes ahahah :wink:
    Parabéns a alix e Jack pelo bebe que ai vem a caminho estou desejosa de conhecer Por isso @LolitaDoMal não desista desta historia e faca uma nova com continuação pois queremos saber mais aventuras de Jack e alix e saber do bebe. Quando continuar por favor mencione meu nome nos comentários para eu ir lgo ver :blush:
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    LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    @So94 que bom que gostou :) vc sempre acerta nessas coisas de família kk
    Quanto a continuação... vaaai demorar um pouquinho pra esse casal voltar, mas eu tenho umas ideias e pode deixar que aviso se decidir escrever ;)
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    pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Ah! Eu gostei demais, e assim como com a Alix, dói meu coração ter que me despedir. Eu espero mesmo que seja por tempo limitado, e que algum momento esse casal encantador retorne, agora com mais um(a) participante... :cookie:
    @LolitaDoMal nunca deixe de escrever, aqui ou em qualquer plataforma, mas não deixe, você tem muito talento. Seus personagens são apaixonantes, eu já era apaixonada por Jack e Alix, agora estou pela Satis e pelo Carcereiro... Huaheuaheuaheuaheuaheuheau, eu tenhos uns crushes estranhos, eu sei! :D

    AMEI! AMEI! AMEI! <3<3<3

    PS: @So94 realmente você estava certa desde o início! É um dom! :p

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    LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    @pmattos não se preocupe, tem uns 12/13 anos que eu escrevo sem parar (acho q se eu parar meu cérebro congela kk)
    Que bom que se apaixonou por eles, se for estranho somos duas, pq eu mesma me encantei por ele quando o escrevi (e olha que nem dei nome) kkk

    Jack, Alix e +1 ainda têm pelo menos mais uma história pela frente (como eu disse, sem promessas), mas agora eu estou planejando uma pra vcs com sims diferentes ;)
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    So94So94 Posts: 371 Member
    @LolitaDoMal gosto da ideia de uma história com sims diferentes tmb mas não nos deixe muito tempo sem botânica e o soldado, nos estamos a adorar seguir a história deles eq queremos muito saber a continuação desta história eainda por cima agora com mais um membro.
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    pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    LolitaDoMal escreveu: »
    ...mas agora eu estou planejando uma pra vcs com sims diferentes ;)

    Ahhhhhh!!! Obrigadaaaaaa!!!!

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    LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    So94 escreveu: »
    @LolitaDoMal gosto da ideia de uma história com sims diferentes tmb mas não nos deixe muito tempo sem botânica e o soldado, nos estamos a adorar seguir a história deles eq queremos muito saber a continuação desta história eainda por cima agora com mais um membro.

    Pode deixar que eu vou trabalhar no meu resumo, pense na próxima história como uma intermissão, pra dar tempo de vcs sentirem saudade do Soldado e da Botânica (afinal eu sou DoMal kk)
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    So94So94 Posts: 371 Member
    editado dezembro 2019
    @LolitaDoMal concordo :) não se esquerca de identificar nossos nomes nas nova historia quando iniciar se não podemos mão achar logo
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