Um Conto De StrangerVille

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Comentários

  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Ai, meu Deus, Jack! Não! :o Tomara que ele tenha feito curso de apneia! :| To preocupada!
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Ainnn!!! E agora??? Kkkkkkk

    O que eu mais gosto na sua história é que dá pra ver o jogo por traz das palavras, é muito legal isso!!!

    É como se as imagens estivessem lá, mas elas não estão. Da vontade de entrar naquele programa que faz as poses para o Pose Player (não lembro o nome do programa) e criar a pose sabe, tipo essa de Alix entrando na névoa e virando pita dar tchau 🥰

    Muito bom!!!
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Vc disse tudo @priscamelo77! Eu vejo o jogo todinho na minha cabeça, e claro que já criei Alix e Jack Sims na minha cabeça também! Vejo o 8 Bells cada vez que eles estão lá, e o laboratório, o campo de trailer... Essa história é maravilhosa e MUITO BEM ESCRITA pela @LolitaDoMal
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Né!?!
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    pmattos escreveu: »
    Tomara que ele tenha feito curso de apneia! :|

    kkkkkkkkkkk morri

    @priscamelo77 e @pmattos muito obrigada mesmo! Eu me preocupo muito com cada história que eu escrevo, principalmente se o leitor vai conseguir entrar no clima e imaginar cada cena assim como eu imagino e sinto elas com tanta precisão. Fico muito feliz mesmo :)

    Capítulo 13

    Jack ainda prendia a respiração quando um vulto amarelo veio chocar-se contra ele, empurrando-o para longe do corredor e quase o derrubando no chão. Mal ouviu Alix inquirir se estava ficando maluco, pensando em entrar no corredor sem proteção alguma. Ele ignorou sua frase e a abraçou, contente por vê-la inteira. Mas Alix não estava nada feliz, afastou-se dele, furiosa e muito agitada, atirou o filtro de esporos em um canto e começou a tirar o traje depressa e com enorme dificuldade, praguejando contra algo que Jack não fazia a menor ideia do que fosse. Jack acabou sendo contaminado por seu desespero, mas ajudou-a a tirar o traje, vendo que quase tropeçava neste ao tentar removê-lo. A botânica falava um monte de coisas ao mesmo tempo, sobre pessoas em quem não podia confiar, sobre plantas, sobre uma tal mãe que ecoava em sua mente dando-lhe ordens e controlando a cidade. Aliás, desta mãe era de quem mais falava, mas para esta direcionava um enorme desespero, enquanto sua fúria parecia ser direcionada a outros. E, para desespero de Jack, logo que se livrou do traje, começou a subir a escada, determinada a “ter uma conversa” com alguém. Muito preocupado com o rumo que as ações impulsivas de Alix tomariam, Jack decidiu segui-la. Foram parar no 8 Bells, onde Alix abriu a porta dupla tão bruscamente que a fez chocar-se contra a parede e voltar. Jack segurou as portas pouco antes de o derrubarem.

    – Seu traidor desprezível! – berrou Alix, avançando furiosamente na direção do militar que Jack antes vira perguntar por ela. Esse pareceu surpreso ao vê-la, mas antes de notar sua fúria até sorria. Foi quando ela o agarrou pelo colarinho que sua expressão mudou para confusão, nervosismo e um toque de pânico. – Eu não acredito que confiei em você, seu filho da... – nesse momento Jack interveio agarrando Alix pela cintura e a afastando do militar, temendo que ela fizesse alguma besteira. – Me solte! Eu vou esmagar a cabeça dele! Me solte! – gritava furiosa, tentando soltar-se desesperadamente, enquanto Jack a levava para fora do bar.

    – O que deu em você?! – indagou Jack, aflito, mas tão logo os pés de Alix tocaram o chão, ela voltou a correr em direção ao bar, sendo impedida imediatamente por Jack, que achou melhor leva-la para longe dali e fazê-la se acalmar. A tarefa não foi fácil, mas ele conseguiu, fazendo-a perceber que confrontar um militar daquela forma poderia pôr sua investigação abaixo.

    – Vo-você tem razão, Soldado – disse por fim, procurando voltar ao foco. Notando seu sucesso, Jack exigiu uma explicação para a cena que acabara de presenciar.

    Alix começou afirmando que jamais confiaria em um militar novamente. Contava que há um tempo atrás ela e outros cientistas, em especial botânicos, foram “convidados” a participarem de uma exploração dos militares, nos confins de Estranhópolis. Nunca lhe explicaram ao certo de onde viera o interesse dos militares naquele lugar. Se receberam um alerta local, divino, extraterreste ou se simplesmente tropeçaram nele. Acontece que havia fauna e flora muito peculiar concentrada apenas em um ponto específico, de onde não se estendiam. A exploração estava longe de ser bem-sucedida, sofrendo inúmeras baixas ao longo do caminho até a área mais profunda da região. Nenhum sim jamais fora tão longe e nenhum dos seres-vivos da floresta estava preparado para lidar com aquela presença. Isso, porém, não os impediriam de criar seus meios. Foi quando Alix sentiu que a floresta mandava chamados, procurando despertar algo em suas profundezas. A floresta era uma criatura só, viva e pronta para despertar e expulsá-los de lá a todo custo. Alix foi a única botânica que saiu inteira e sã daquele lugar. Ela viu o perigo que a criatura representava e alertou os militares, dizendo que a deixassem em paz, afinal era limitada àquele pequeno pedaço de terra de onde jamais sairia e, uma vez que não representava perigo aos sims que vivam mais próximos da região, não haveria problema em deixar que vivesse em paz ali.

    Howard Phillips era o nome do militar que a assegurara de que a operação seria encerrada e a criatura seria deixada em paz, o mesmo que ela acabara de agredir no 8 Bells. Alix sabia que sua presença em StrangerVille não podia ser um bom sinal. Quando viu as plantas espalhadas pela cidade e pesquisou sobre a construção, já tinha uma boa ideia do que havia acontecido. Não queria acreditar, porém, e precisou ver com os próprios olhos para confirmar. Naquele momento em que atravessara o salão com os exemplares bizarros, tinha na lembrança a criatura de seu pesadelo e pensara que não seria difícil se livrar dela, mas quando finalmente viu o progresso daqueles anos, soube que a situação estava muito mais fora de controle do que poderia imaginar. Os cientistas do laboratório não só a modificaram geneticamente, como também fizeram inúmeros experimentos tentando recriar a criatura, o que explicava os exemplares que Alix vira no andar de cima.

    Ela imaginava que algo dera errado nos procedimentos dos cientistas que trabalhavam no local e, por alguma falha humana, a criatura novamente despertara, muito mais poderosa do que antes e desta vez ganhando o controle sob uma cidade inteira e seus habitantes. Alix não podia deixar de sentir-se culpada por não ter insistido antes, por ter confiado em Howard e não ter se assegurado de que a expedição seria encerrada. Mas Jack tinha razão, nada mudaria o que aconteceu. No entanto, eles ainda podiam dar um fim na criatura e fazer com que os habitantes de StrangerVille voltassem ao normal. E para isso Alix já tinha um plano em mente.
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Eita! Essa Alix é porreta! Sou fã!
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Uau, que capítulo esclarecedor! Super concordo com a @priscamelo77, sou 100% Team Alix! Que bom que Jack cada vez tem mais apreço e confiança por ela... Ainda shippo esse casal! <3
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    @pmattos e @priscamelo77 será que essa história acaba em legado? kkk Não vou deixar vcs esperando: Capítulo 14

    – Soldado! – chamou Alix alegremente ao ver Jack entrar no 8 Bells aos bocejos. Não conseguira dormir direito, pois foi acordado diversas vezes por pesadelos infinitos sobre a criatura no subsolo do laboratório. Alix não lhe dera explicação quanto a sua aparência e, portanto, a imaginação de Jack se encarregava de fazê-la três vezes pior do que deveria ser. Além disso, quando ele finalmente parou para observar o céu, e isso só aconteceu porque ficou curioso ao avistar um grupo de pessoas a observá-lo, notou que o tom esverdeado do céu se tornara de um vermelho escuro e apavorante, que trazia escuridão para as manhãs de StrangerVille e terror para suas noites. A grande nuvem em forma de tornado invertido que pairava sobre o laboratório absorvia o vermelho do céu, se tornando de um rosa intenso. A quantidade de plantas aumentava assustadoramente e, com elas, a quantidade de pessoas infectadas pelo mal de StrangerVille. Jack esperava que o plano de Alix fosse de fato brilhante e eficiente. – Venha conhecer a cientista de quem lhe falei – disse muito empolgada, fazendo Jack notar uma mulher loira que estava no banco ao lado de Alix, de costas para ele. – Minha vizinha e melhor amiga, Mary Strauss – apresentou. Mary fez uma volta exagerada no banco, virando-se para Jack e lhe estendendo a mão.

    – Muito prazer, Soldado – disse a cientista maluca que Jack conhecia de suas visitas mais bizarras ao 8 Bells. Ele apertou sua mão apreensivo e com um sorriso amarelo. – Parece que o conheço de algum lugar – falou muito pensativa, ignorando Jack quando este corrigiu o apelido dado por Alix, falando seu nome verdadeiro. – Bom isso não é importante agora – disse com vigor, pondo-se de pé decididamente. E Jack se perguntou se falava de sua própria frase ou da correção ao nome de Jack. – Temos muito trabalho pela frente, meus amigos – completou, e sem dar explicações, caminhou em direção a saída, seguida por Alix. Jack ainda olhou em volta, confuso, avistou os clientes bebendo cervejas e hesitou em pedir uma para si, afinal ansiava por uma bebida, mas por fim bufou e as seguiu para fora do bar.

    Como Alix parecia ser a única que sabia lidar com a planta bizarra, ficou encarregada de colher tantos frutos quanto conseguisse, enquanto Jack e Mary cuidavam de usar o sensor para encontrar e coletar os esporos. Repetiu-se na mente de Jack o dia em que fizera aquele trabalho árduo com Alix, com a diferença de que ele havia decidido jamais pensar novamente que Alix era maluca, afinal descobrira alguém que dava à palavra sua definição mais perfeita. Ele só esperava que no fim do dia não precisassem sequestrar e ameaçar outra pessoa. Jack bem que tentou conseguir detalhes precisos quanto ao plano das duas, mas o máximo que arrancou de Mary foi que aquele trabalho todo tinha o fim de conseguir material para começar a criação de uma vacina para a toxina além do corredor púrpura. Para Jack aquilo era o bastante, afinal já era hora de começarem a livrar os cidadãos daquela possessão.

    Mais uma vez Jack sofreu entediado na sala dos analisadores químicos, onde observara por tempo indeterminado Alix e Mary se divertirem com o experimento em um fascínio que Jack jamais entenderia. E, como antes, acabou pegando no sono, desta vez sendo despertado pelo cheiro de massa, molho, queijo e calabresa. Nunca pensou que apreciaria tanto a presença de outro maluco do bar, Jimmy Brooks. E dessa vez Jack nem precisou de confirmação para descobrir que se tratava de outro amigo de Alix. Bem, enquanto ele trouxesse pizza e cerveja para ajudar a combater seu tédio, Jack não se importava em emprestar seu ouvido para ouvir mais histórias inacreditáveis vividas por primos e tios de conhecidos. Jimmy contara mais de uma, mas aquela da qual Jack se lembrava era a que se tratava de uma coitada que morrera de rir no próprio casamento. E, além dessa história, aprendeu a temer máquinas de refrigerante por conta de uma outra, que morrera esmagada ao tentar recuperar o refrigerante pelo qual havia pagado e que ficara preso na máquina.

    – É por isso que eu bebo cerveja – falou Jimmy, erguendo a lata de cerveja –, esses refrigerantes são perigosos.

    Jimmy não participaria da próxima parte do plano, pois estava atrasado para o trabalho. Essa parte consistia em algo que Jack desconhecia, o que o deixava nervoso, afinal estavam escondidos atrás de um arbusto há uma eternidade esperando que alguém, que ele não fazia ideia de quem era, surgisse. Jack temia que precisasse ser cúmplice de outro sequestro e, pior, que tivesse que invadir outra casa. Enquanto se preocupava, mal prestava atenção a discussão de Alix e Mary, sobre atirar algo na cara de alguém. Ele esperava que não envolvesse aquele Raio Sim. Chegou a perguntar sobre ele mais tarde, mas Mary disse que a arma foi confiscada pelo seu chefe, afinal ela o estava usando de forma indevida no trabalho. Jack desligou-se de suas preocupações quando Alix finalmente explicou que sua parte no plano era imobilizar a pessoa que vinha andando desengonçada pela calçada. Era o coitado do George Cahill, que já estava de volta ao seu transe.

    – Vamos, Soldado – falou Alix, saltando para fora do arbusto. Jack foi meio pego de surpresa e se atrapalhou todo para sair do arbusto, quase tropeçando dos próprios pés, mas foi hábil em surgir por trás do aviador e segurar-lhe, enquanto Alix atirava em seu rosto algum soro esquisito que ela e Mary desenvolveram no laboratório. Quase instantaneamente, o corpo de Cahill amoleceu e deslizou para o chão, deixando as mãos vazias de Jack suspensas no ar, até ele as levar à boca, transtornado.

    – Vocês mataram o coitado! – falou chocado. Mary saltou para fora dos arbustos, abanando as mãos despreocupada, assegurando Jack de que Cahill ficaria bem. Então pôs-se a analisar o coitado que estava completamente apagado no chão. Com um suspiro decepcionado, Mary disse que o efeito não fora o esperado e que ainda precisariam de muita pesquisa para conseguir o que queriam. Por fim, apressou-os para que voltassem para o laboratório, deixando Cahill adormecido no meio da calçada.
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Eu já falei que amos as referências que você faz? <3 Sim eu amo! Eu passaria horas ouvindo as histórias do Jimmy, e certamente também poderia morrer de tanto rir! Huaheuaheuhauehauehuaheuaheuaheua

    Pobre George! Eu espero que eles consigam logo essa vacina!

  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Eu ia amar um Legado Jack/Alix 🥰🥰
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    @pmattos tenho certeza de que o Jimmy te contaria sobre a prima do tio de um conhecido dele q jurava ter viajado ao futuro, mas ninguém acreditou nele. Mesmo depois que ganhou um milhão de simoleons na loteria

    @priscamelo77 se eu conseguir desapegar da Alix e concordar em deixar ela envelhecer, quem sabe...

    Capítulo 15

    – Ela está acordando! – anunciou Mary, exaltada, se atrapalhando e esbarrando em Jack e depois em Alix, sem saber para onde ir. Se se escondia de volta no arbusto ou se esperava para ver o que acontecia com a mulher possuída em quem haviam atirado mais uma versão do soro.

    Jack perdera a noção do tempo que se passara entre idas ao laboratório para produzir novos soros, corrigindo os erros antigos, e voltando para a cidade para testá-lo em possuídos aleatórios que cambaleavam pelas ruas de StrangerVille. Depois de diversas tentativas, Mary finalmente acreditava que aquele seria o mais promissor. No entanto, a única forma de ter certeza era esperar que a cobaia despertasse. Se continuasse a repetir a linguagem bizarra que Alix apelidara de “língua do avesso”, então estavam mais distantes do sucesso do que Mary pensava. E esta já não saberia mais o que tentar. Para seu alívio, a mulher acordou normal e, assim como Alix e Cahill quando despertaram de suas possessões, não se lembrava de coisa alguma do tempo que passaram em transe e muito menos de como fora parar naquele lugar específico com aquelas pessoas que nunca vira na vida. E, parecendo desconfortável e envergonhada por não se lembrar de possíveis conhecidos, tratou os três como se fossem amigos de longa data, embora com sorrisos amarelos, depois se despediu calorosamente, falando que tinha compromissos.

    – Agora que estamos no caminho certo – começou Alix, feliz olhando para Jack, que se sentiu contagiado por sua alegria –, podemos finalmente produzir uma vacina!

    – Sim – falou Mary, em meio a um bocejo e se espreguiçando –, mas ainda temos muito trabalho pela frente – Jack concordou.

    – Vai ser difícil vacinar toda essa gente.

    – Difícil, cansativo e inviável – comentou Mary, com alguma impaciência. Jack ficou confuso, sugeriu que produzissem a vacina e usassem a ajuda dos militares para convocar o povo para a vacinação, mas Mary riu dele. – Soldado, imagine quantas vacinas teríamos que produzir para curar toda essa gente. Impossível! – um tanto aborrecido, Jack voltou-se para Alix prestes a dizer algo que ela interrompeu.

    – Esse não é o plano, Soldado – disse simplesmente. – Não faz sentido vacinar essas pessoas. Nós é que vamos tomar a vacina... – desta vez foi Jack quem a interrompeu, muito irritado e surpreso.

    – O quê?! – exclamou. – O que houve com “eu só quero ajudar essas pessoas”?! – Alix ruborizou de irritação ao ouvir o tom afrontoso da voz de Jack.

    – É desta forma que eu vou ajuda-los, Soldado! – disse quase furiosa. – Não provisória, mas definitivamente! Vaciná-los não vai impedir que A Mãe invada suas mentes novamente mais cedo ou mais tarde – falou em um fôlego só, muito perturbada por lembrar de sua visita à criatura, sentindo como se ainda pudesse ouvir claramente aquela voz ecoando em sua cabeça. – Nós vamos descer lá e lidar com a criatura de uma vez por todas – concluiu decidida, para desespero de Jack que jamais pensara que esse pudesse ser o plano.

    – Vocês ficaram malucas?! – disse exaltado, alternando o olhar entre Mary e Alix. Por fim bufou, levando a mão à testa, como se sentisse uma terrível enxaqueca. E disse decididamente, abanando as mãos negativamente: – Isso foi longe demais – dirigia-se especialmente a Alix. – Não somos qualificados para esse tipo de coisa!

    – É claro que somos! – protestou Mary, sendo ignorada por ambos, que se encaravam furiosamente.

    – Você tem um plano melhor? – desafiou Alix.

    – Vamos entregar a vacina aos militares, contar a eles tudo o que descobrimos e deixar que lidem com a situação. – falou em tom de ordem. – Eles têm os meios e habilidades para acabar com a criatura – ao ouvir o plano, Alix ficou ainda mais vermelha.

    – Não! – gritou furiosa. – Você não lembra de tudo o que lhe contei? Não podemos confiar nos militares, Soldado! – Jack não só se lembrava, como também da frase que ela dissera, sobre nunca confiar em um militar e isso o deixou profundamente magoado.

    – Eu sou um militar! – gritou furioso. Alix respondeu quase imediatamente.

    – Você é o meu soldado! É diferente – disse agitada. – É o único em quem eu ainda confio – acrescentou, com sua fúria diminuindo. – Não perca essa confiança, Soldado – disse de forma grave e se afastou dele. – Espero que esteja lá quando formos atravessar aquele corredor – disse sem olhar para Jack, soando um tanto decepcionada e descrente. E pôs-se a caminhar pela noite escura de StrangerVille, rumando de volta ao laboratório, seguida por Mary. Jack não saiu de onde estava. Ficou lá parado pelo que lhe pareceram horas, remoendo sobre o plano e sobre as possibilidades que tinham para continuar. A fúria não lhe deixaria facilmente, o plano era uma estupidez inacreditável. Porque ele acreditava que se importava de verdade, não queria permitir que aquela loucura continuasse. Não que Jack pretendesse apenas dar um fim a investigação, ele tinha sua própria ideia do que precisava ser feito e tinha os meios para consegui-lo. A história de Alix estava no passado e Jack confiava na organização a qual servia. Nada mudaria isso, nem mesmo Alix.
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    OMG!!!!
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Cheguei tarde já com crise de abstinência da sérieeeeeeeee!

    Ai, Jack, meu lindo... Siga seu coração e não sua cabeça de soldado! Por favooooooooooooor!
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Por favoooooorrrrrr 🙏🏻🙏🏻
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    @pmattos e @priscamelo77 será que seus pedidos foram atendidos? kk

    Capítulo 16

    – Hoje é o dia! – exclamou Alix, fitando seus olhos acinzentados no espelho. Sorriu brevemente e um tanto nervosa, parecia à beira de um ataque de ansiedade e deve ter notado isso no próprio reflexo, pois respirou fundo e disse para si mesma que tudo acabaria bem. Tentava esconder de si mesma sua falta de esperança no sucesso. Por fim, chacoalhou a cabeça, molhou o rosto com a água da pia e saiu para o quarto, quase tropeçando em Finn, que passeava imponentemente sentado no robô aspirador sem se importar com quem entrava em seu caminho. E, quando saiu do quarto, precisou pegar outros dois gatos que vasculhavam a bolsa de viagem no chão à procura de brinquedos. Alix as colocou no sofá, junto de outra gata que dormia profundamente, e fechou a bolsa dizendo que não havia brinquedos ali. – Não se preocupem – começou sorrindo –, mamãe compra uma varinha nova se... – interrompeu-se um tanto assustada. – Quando – corrigiu –, voltar. – Ela beijou os quatro gatos, rumando para a estufa no andar de cima, para regar as plantas e alimentar a planta-vaca. Por fim voltou para baixou, encheu as tigelas de ração e pegou a bolsa, rumando para fora da casa na árvore, onde deparou-se com duas pás, pegou uma delas e hesitou, olhando para a outra e, por alguma razão pensando em Jack e como eles nunca mais se viram ou se falaram desde aquela discussão. Alix virou-se, hesitou em partir e voltou a olhar para a pá, então suspirou e pegou o celular para enviar a Jack mais uma mensagem que provavelmente seria ignorada. Finalmente, pegou a pá extra e partiu, lançando um último olhar para a casa na árvore.

    Três estaladas dos dedos de Mary diante dos olhos de Alix a fizeram despertar de seus pensamentos. Estavam diante do corredor onde a névoa parecia mais densa do que Alix se lembrava. Estavam equipados com bolsas com os utensílios que Alix acreditava serem necessários para combater a criatura. Jimmy, que tinha no rosto uma pintura de guerra, se gabava da customização que fizera em sua pá, ele a pintara de amarelo e desenhara uma carinha feliz, mas Alix não lhe ouviu, pois estava completamente absorta em pensamentos pessimistas demais para dar atenção ao nome otimista que Jimmy dera a pá. Mary também não ouviu, pois se preocupava em fazer a amiga voltar ao foco. Explicou que, embora a vacina parecesse perfeita ainda havia chance de que falhasse na hora de atravessar o corredor, ou que seu efeito não durasse tempo o bastante para que conseguissem cumprir a missão, por isso não podiam demorar muito lá embaixo.

    – Vocês acham que uma das portas pode acabar emperrando com a gente lá dentro? – perguntou Jimmy, preocupado. E pôs-se a contar sobre o tio da prima de um conhecido que estava sempre convidando pessoas da vizinhança para sua casa, mas raramente as pessoas voltavam a ser vistas depois. Descobriram que, quando chegavam lá, as pessoas acabavam trancadas em cercados sem portões e morriam de fome. – Dizem que ele queria ter um cemitério gigante em casa.

    – Que... coisa horrível, Jimmy – murmurou Alix, nervosa, sem tirar os olhos da escada, de onde parecia esperar que algo surgisse. – Por que eles não pulavam a cerca? – perguntou, sendo surpreendida ao sentir algo gelado ser atirado em seu rosto. Alix desviou o olhar da escada e chacoalhou a cabeça, atordoada e um tanto aborrecida, mas não mais que Jimmy, que perguntava o porquê de a vacina precisar se atirada, quando faria mais sentido ser injetada. Mary revirou os olhos, como se sua sugestão fosse estúpida.

    – Injeções são dolorosas, Jimmy – explicou simplesmente, enquanto Jimmy procurava secar o rosto, pretendendo responder em seguida à pergunta de Alix.

    – Enfim – começou –, eles não pulavam a cerca porque...

    – Eram outros tempos – responderam em conjunto a voz de Jimmy e outra que vinha da escada, um tanto ofegante e fazendo o coração de Alix bater mais forte. Jack desceu as escadas correndo, tropeçando no último degrau e chagando até Alix com um sorriso bobo no rosto e aos tropeços, muito menos triunfante do que planejara para sua entrada, mas Alix não pareceu se importar com a forma apatetada como ele apareceu. Assim como quando Jack saiu da casa dos Pries, pareceu prestes a abraça-lo, mas se deteve, timidamente, e gaguejou ao dizer:

    – Vo-você veio!

    – Claro – falou Jack, recuperando o fôlego. – Afinal, eu sou o seu soldado – disse, fazendo Alix se lembrar de sua frase impulsiva, ruborizando e se atrapalhando com a vacina que tinha nas mãos, quase a deixando cair. Foi Jimmy que habilmente salvou a vacina, imediatamente atirando-a no rosto de Jack, que não esperava pelo ataque, afinal estava concentrado em avançar até Alix, mas teve que parar para secar o rosto, praguejando. – É melhor que isso funcione – disse, ainda um tanto aborrecido pelo ataque surpresa.

    – Você sabe, Soldado – começou Alix, virando-se para o corredor –, que só há uma forma de testar. – Concluiu, dando um passo na direção da névoa e fazendo Jack se lembrar de quando Alix fizera aquilo pela primeira vez, quando ele a encontrara inconsciente no chão, e também da segunda vez, quando desaparecera com seu traje amarelo, deixando-o do outro lado em prantos e quase explodindo de preocupação. E, como não estava disposto a passar pelo mesmo desespero desta vez, segurou o braço de Alix, puxando-a para trás de si e avançando ele mesmo para testar a vacina.
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Jaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaack! Você veio! <3

    Eu to aqui morrida e chorando! Eu quase achei que eles se abraçariam e se beijariam. Jimmy podia ter esperado 30 segundos, Gzuix!
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Lindoooooo!!!! 🥰🥰🥰🥰
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member

    @pmattos pode chorar mais, pq estamos na reta final :'( kk

    Capítulo 17

    Jack sentiu-se envolvido pela névoa e pelo pânico. Havia acabado de tomar a vacina e fazia uma loucura daquelas sem nem saber se precisava esperar um tempo determinado para que fizesse efeito. Onde estava com a cabeça? Podia ouvir os chamados d’A Mãe ecoando mais e mais altos em sua mente, o atraindo para seu covil, ordenando que se voltasse contra aqueles com quem se importava. Jack sentiu uma enorme raiva tomar conta de seu ser, junto de um frio misterioso que vinha do corredor adiante e, quase inconscientemente, ele cerrava os punhos com força e um tanto trêmulo. Foi então que sentiu algo envolver uma de suas mãos, aquecendo-a, e abriu os olhos para encontrar os de Alix, que o repreendia por sua ação, dizendo que ele ainda não estava preparado. E, sem perceber o que se passara com Jack há um segundo atrás, pôs-se a equipa-lo com os mesmos utensílios que dera aos outros, explicando que tinham granadas com herbicida, pás e principalmente:

    – Essa garrafa de vodka não é para beber – falou pausadamente e muito séria. Jack riu.

    – O quê? Então não planejamos comemorar? – brincou, mas Alix estava muito nervosa para prestar atenção. Meteu-se na frente de Jack e avançou decididamente pelo corredor, seguida pelos outros. Sentia cada centímetro de seu corpo tremer descontroladamente pela ansiedade.

    Enquanto os outros paravam estupefatos para observar as plantas exóticas de cores vibrantes da sala maior e as heras que envolviam as paredes, expandindo para o último corredor, Alix continuava a avançar, ignorando-as. Todos ouviam os chamados d’A Mãe se tornarem mais intensos, mas Alix também tinha em sua mente uma voz que a fazia se perguntar se deveria se preocupar com a presença de Jack. Afinal, ele não dera sinal de vida durante todo o tempo em que estiveram se preparando. Por que a súbita mudança de ideia? Por mais que Alix não gostasse daquela voz, não podia deixar de ouvi-la. Será que não deveria haver exceções a sua regra quanto aos militares? Por sorte, a voz foi diminuindo cada vez mais, pois Alix cuidava de abrir a última porta, deixando que a voz d’A Mãe se tornasse ensurdecedora e quase insuportável. A planta gigantesca e psicodélica guardada atrás da porta não parecia nada feliz por ter seus comandos ignorados pelo grupo. Quando Alix subiu na plataforma, dizendo “olá”, a planta moveu-se devagar, com movimentos de cobra, e curvou-se na direção de Alix abrindo suas pétalas como se fossem enormes lábios e produzindo um som ensurdecedor, como um guincho, disparando contra a botânica uma quantidade assustadora de pólen e esporos.

    – Lembrou de alguma história para compartilhar, Jimmy? – perguntou Alix, muito nervosa, sem tirar os olhos da criatura que movia-se como se dançasse.

    – Não – respondeu Jimmy, acompanhando os olhos de Alix. – Mas tenho certeza de que terei uma história nova em breve.

    Jack não conseguia acreditar em seus olhos. Que diabos era aquela criatura e como fariam para exterminá-la? Ele não fazia a menor ideia, mas estava feliz por ter em seu grupo uma jardineira intrometida e não desdenharia mais de sua função. A criatura, por sua vez, enfurecia-se por ser ignorada e decidiu combater aqueles rebeldes. Ergueu-se e disparou para o alto um canto, seguido por um jato de alguma toxina esverdeada que os fez tossir. Alix correu em direção à cerca que protegia a beirada da plataforma e saltou sobre ela, dizendo aos outros que precisavam expor suas raízes. Todos a seguiram para baixo. Jack se perguntava quão profundo podia ser aquele lugar, mas não demorou para encontrar terra, escondida embaixo da parte exposta das raízes d’A Mãe, que se entrelaçavam na cerca da plataforma mais baixa. Ao menos ali não poderiam ser tão afetados pela toxina que A Mãe liberava lá em cima, embora o ar cuidasse de carregar vestígios dela para a área. Os quatro pegaram suas pás e começaram a pôr em prática o plano de Alix, revelando as raízes enterradas. Mas A Mãe percebia o que pretendiam e não estava disposta a permitir que tivessem sucesso. Seus ramos, que mais pareciam tentáculos, começaram a se mover violentamente, tentando atacar os quatro. Um deles quase conseguiu enlaçar Alix, mas esta foi mais rápida, atirando uma das granadas de herbicida na criatura e deixando-a atordoada e inofensiva.

    – Não vai durar muito tempo – alertou Alix, ofegante, e pediu que continuassem a cavar.

    O problema com o herbicida era que não havia muito e Alix não sabia quanto tempo levariam para expor completamente as raízes da planta e principalmente a coifa, portanto precisavam usar as granadas com sabedoria e apenas em últimos casos. O trabalho era árduo e Alix não tinha muita força, mas ela não desistiria facilmente, tinha um dever para com aquelas pessoas e as libertaria do controle d’A Mãe mesmo que para isso precisasse dar em troca sua vida. Como esperado, o herbicida não seguraria a criatura por muito tempo, portanto ela já voltava a esticar e sacudir seus ramos contra o grupo. Em um momento, avançara contra Mary com tanta velocidade que a cientista mal conseguiu saltar sobre o ramo, completamente desajeitada pela surpresa, mas também um tanto aborrecida pelo ataque. Assim, quando o ramo voltou Mary segurou a pá como um taco de baseball e o balançou contra o ramo, atingindo-o em cheio.

    – Viram essa?! – gritou em tom de comemoração, e balançou o punho contra a criatura. – O próximo será um home run, desgraçada! – acrescentou, dando em seguida uma gargalhada.

    Ninguém, porém, tinha muito tempo para prestar atenção no incrível golpe de Mary. Jimmy, por exemplo, lutava bravamente contra um ramo que se enrolara em sua pá e a puxava para longe dele, tentando fazer com que Jimmy a soltasse. Foi Alix quem correu até ele para ajuda-lo, golpeando o ramo com sua própria pá até que soltasse a de Jimmy. Jack, por sua vez, estava sendo perseguido por pelo menos três ramos, que o caçavam por todos os lados, fazendo-o precisar correr por entre as raízes expostas da planta, saltando sobre elas e abaixando-se para evitar ser atingido por um ramo ou outro. Rumava em direção ao caule d’A Mãe, e talvez por isso representasse o maior perigo. Mas ramo nenhum conseguiu impedi-lo de chegar até seu destino, onde conseguiu, com enorme dificuldade, remover pelo menos dois ramos com sua baioneta. Finalmente ouviu a ordem de Alix para que Jimmy lançasse sua granada e lhes desse algum tempo. Desta vez Jack se encarregaria de cortar tantos ramos quanto fosse capaz, aproveitando o atordoamento da planta. Alix, no entanto, se preocupava com o tempo e a falta de progresso que fizeram para alcançar a coifa até então. Havia apenas mais duas granadas.
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    LolitaDoMal escreveu: »
    @pmattos pode chorar mais, pq estamos na reta final :'( kk

    Como assim?! Preciso preparar meu coração! :'(

    Eu estou sem fôlego com esse capítulo, minha senhora!
    Vou ficar aqui no meu cantinho roendo as unhas, torcendo por esses 4 bravos!

    O que dizemos para a planta-mãe?
    HOJE NÃO!
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Como vou viver sem Jack e Alix!!! Nãããããoooooo 😭😭
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    pmattos escreveu: »
    O que dizemos para a planta-mãe?
    HOJE NÃO!

    Hoje nãaaaao dona planta!

    @pmattos e @priscamelo77 preparem seus coraçõezinhos, pois esse teria sido o último capítulo se não tivesse ficado tão grande que eu decidi dividir em dois :X

    Capítulo 18

    Exausta e coberta de terra, assim como seus amigos, Alix observou o ambiente ao seu redor, ofegante e preocupada. Há quanto tempo estavam ali? Perguntou-se, aflita pela falta de noção quanto a duração do efeito da vacina. Não se preocupava tanto consigo quanto com aquelas três pessoas que arrastara para aquele buraco. Jamais seria capaz de combater a criatura sozinha e aquelas eram as três pessoas em quem mais confiava. Estavam ali por ela e não pela cidade. Isso a destruía, pois não podia deixar de pensar que estava prestes a destruir suas vidas por um proposito no qual nem acreditavam. E quanto a planta? A planta tampouco tinha culpa por estar ali, afinal fora arrancada de seu habitat à força. Alix estava paralisada, olhando com tristeza para A Mãe, que se defendia bravamente, tentando impedi-los de cavar ao redor de suas raízes. A botânica perguntava-se quem eram os vilões, e estava tão envolvida em suas preocupações que mal percebeu o ramo que vinha em sua direção, menos agressivo do que com os outros, porém, pretendendo no mínimo enlaça-la. Mas antes que conseguisse, parou subitamente e caiu no chão, despertando Alix.

    – Não é hora para devaneios, Botânica – falou Jack, ofegante, lá do caule da criatura, de onde cortara o ramo que quase capturara Alix. Esta chacoalhou a cabeça, decidindo que ele tinha razão, e procurou se concentrar em ajuda-los. Terminou de expor as raízes da parte onde estava e viu que os ramos estavam ainda mais violentos, quase impossibilitando a tarefa. Estava prestes a dizer a Mary que atirasse sua granada, quando foi interrompida por dois ramos que passaram por ela em uma velocidade incrível, mirando Jack, que parecia ser considerado a maior ameaça o tempo todo. E não eram apenas aqueles dois ramos, mas inúmeros outros, todos convergindo na direção do soldado. Assustada, Alix se esqueceu da ordem e correu na direção de Jack, gritando seu apelido, mas ele mandou que se afastasse e se concentrasse. Parecia realmente ter a situação sob controle. Desviava dos ramos habilmente e usava a baioneta para defender-se, fazendo a criatura guinchar por vezes, desistindo de ataca-lo. – Calma, Botânica – falou, desviando de um ramo e atacando outro –, eu não vou morrer antes de pelo menos te beijar – prometeu aos risos. Como ele podia estar tão calmo? Perguntava-se Alix, em prantos. Mas por dentro Jack estava tão apavorado quanto todos ali.

    – Mary! – gritou Alix, voltando ao foco e tendo como resposta uma expressão militar, seguida pela granada sendo atirada contra a criatura.

    Ainda assim não havia tempo para respirar, mas Alix olhou em volta e viu que afinal haviam feito progresso com as raízes e que a coifa não parecia tão distante. Ela disse a Jack para ajudar nessa parte e esquecer os ramos por um segundo e ele obedeceu. Em breve eles poderiam arrancar a planta completamente e depois eliminar quaisquer vestígios. Cada vez mais profundo, cada vez mais perto, falta pouco! Pensava Alix, agitada e muito distraída. Há cada cavada podia vê-la com mais precisão. Quase podiam começar a arranca-la. O fato de estarem tão próximos do sucesso os fez concentrarem-se apenas naquela tarefa específica, ignorando que A Mãe mais uma vez despertava, muito mais furiosa por estarem tão próximos de derrota-la. Não notaram os ramos que se erguiam do chão sorrateiramente e que em um segundo os atacaria, lançando-os para longe da coifa. Apenas Alix permaneceu onde estava, pois, o ramo que a atacou pretendia captura-la. Enlaçou sua cintura e a levou para o alto, fazendo-a encontrar-se com as pétalas da criatura. Esta não lhe pareceu hostil, simplesmente a segurou diante de si, enquanto seus amigos observavam apavorados e gritando seu nome.

    – AGIDORPSIAMAHLIFAHNIM – disse A Mãe, com sua tenebrosa voz mista e sussurrada. – MIMARTNOCATSEEUQROPAGID – acrescentou em tom de ordem. Alix respondeu assustada e um tanto chorosa.

    – Porque não há outra forma – a resposta da criatura pareceu um tanto agressiva. Guinchava para Alix, como no momento em que a botânica atravessara a porta.

    – MISAH! – urrou, com a voz mais intensa, mas subitamente voltando ao sussurro natural. – ODNUMORANIMODSOMEDOPSATNUJ! – Alix meneou a cabeça devagar. Tinha os olhos cheios de lágrimas que não caíram.

    – Não – disse com a voz trêmula. – Sinto muito – acrescentou, parecendo prestes a dizer algo. A Mãe parecia furiosa e também pretendendo continuar, mas inesperadamente guinchou. Seu ramo afrouxou, libertando Alix, que caiu na primeira plataforma, segura embora um tanto tonta, enquanto o ramo caía no chão, cortado por Jack, que acabou por atrair toda a fúria da criatura cujos ramos se voltaram violentamente contra ele, conseguindo captura-lo, por mais que este tenha lutado bravamente. O ramo que o capturou não o tratou com a delicadeza direcionada a Alix, mas o lançou para o alto, fazendo-o voar quase até o teto, porém, sendo capturado antes que se aproximasse do chão, pela planta, que o envolveu em suas pétalas, aprisionando-o, como se o engolisse. – Soldado! – gritou Alix, apavorada, levantando-se da plataforma e correndo em direção às pétalas fechadas da criatura, que voltava-as para o teto, longe de Alix.

    Por mais que estivessem igualmente preocupados, Jimmy e Mary chamavam a atenção de Alix para a coifa, dizendo que precisavam de ajuda. A botânica hesitou por um instante, perdida e sem saber o que fazer, mas acabou por saltar da plataforma e correr para ajuda-los, pois talvez a criatura libertasse Jack uma vez que morresse. Tão logo ela os alcançou, ouviu-se um guincho mais alto da criatura, que abria suas pétalas bruscamente, soltando de dentro de si uma terrível fumaça que Alix reconheceu como sendo proveniente de sua granada de herbicida. Jack foi cuspido na plataforma superior, inconsciente, e A Mãe ainda se moveu violentamente para trás antes do atordoamento. Alix quase abandonou sua tarefa para ir até Jack, mas Mary exigiu seu foco e eles finalmente conseguiram arrancar a criatura do solo, fazendo-a soltar um guincho entorpecido antes de deslizar para o chão, quase esmagando-os. Alix mal conseguia acreditar que haviam conseguido. Estava muito ofegante e agitada, ainda incrédula, enquanto Jimmy ria nervosamente, também incrédulo. Mary, por sua vez, já comemorava confiantemente. E, finalmente, deixando que Mary e Jimmy cuidassem do resto – afinal ainda não haviam realmente terminado –, Alix correu em direção as escadas, pretendendo alcançar a primeira plataforma, onde Jack caíra inerte.

    – Soldado – chamou com a voz fraca, atirando-se sobre o corpo de Jack. As lágrimas de antes lhe escorriam pelo rosto descontroladamente enquanto ela repetia, sem pausas, seu apelido, implorando que Jack acordasse, mas ele não dava qualquer sinal de vida. Desolada pela falta de resposta, Alix enterrou o rosto no peito de Jack e desmanchou em lágrimas. – Me de-desculpe – disse aos soluços e com enormes pausas. – E-eu devia... ter seguido seu plano – lamentou tremendo. – M-me desculpe, Soldado – dizia, inconsolável. Ignorava o calor que crescia vindo lá de baixo e chegou até a prometer que faria qualquer coisa para que Jack despertasse. Estava tão perdida em desespero e assombro, que nem sentiu a mão de Jack tocar-lhe as costas, e só voltou a levantar a cabeça quando ouviu uma voz, ainda um tanto atordoada, chamar seu apelido, acrescentando:

    – Eu disse que... não ia morrer – riu Jack, dolorido pela queda e em seguida também pela reação de Alix, que lhe abraçou o pescoço com tanto desespero que quase o sufocou, fazendo-o recuar para trás, quando Jack erguera o torso para pôr-se sentado. Por um segundo ele apreciou o abraço caloroso de Alix, mas logo teve seus olhos voltados para as chamas altas que se expandiam e dançavam atrás dela. O mesmo fez Alix, após finalmente sentir o insuportável calor que dominava a sala. Soltou Jack, virando-se. Sua expressão voltou a tornar-se profundamente triste e Alix se levantou devagar. Andou até a cerca como se cambaleasse, observando as chamas consumirem o que sobrou d’A Mãe lá embaixo. Aos seus pés jazia um ramo muito pequenino da planta e Alix se abaixou para pegá-lo. Ficou a observá-lo por bastante tempo, como se estivesse em transe, enquanto Jack descia para ajudar Jimmy e Mary a terminarem a tarefa. Para Alix, enquanto observava aquele pequeno pedaço d’A Mãe, era como se tudo ao seu redor se movesse em câmera lenta, nem mesmo a tosse causada pela fumaça foi capaz de trazê-la de volta, mas sirenes vindas de fora, acompanhadas de gritos de ordem muito próximos do local onde estavam. Os militares.
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Quando eu respiro aliviada pq tá todo mundo vivo, chegam as sirenes... Aí eu lembro que só falta um capítulo! Lolita vc é do mal! Huaheuaheuhaeuhaeuhauehuaehuahe

  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    pmattos escreveu: »
    Quando eu respiro aliviada pq tá todo mundo vivo, chegam as sirenes... Aí eu lembro que só falta um capítulo! Lolita vc é do mal! Huaheuaheuhaeuhaeuhauehuaehuahe

    kkkkkk preciso fazer jus ao nickname

    Capítulo 19

    Quando Alix voltou a si, Jack a alertava, entre tossidas, de que não podiam ficar ali. Jimmy e Mary já atravessavam a porta eletrônica, apressando os dois. Uma vez que a toxina liberada pela planta se dissipara, não havia mais perigo para atravessar o corredor, portanto os militares já haviam atravessado e entravam na sala dos exemplares quase no mesmo momento que o grupo. Por sorte era possível esconderem-se atrás das enormes colunas abarrotadas de glifos que ficavam próximas aos mostruários. Não seria fácil fugir sem serem vistos, mas Jack lhes dizia que ficaria para trás e cuidaria dos militares, também os distrairia para que passassem pelo corredor e assim fez, deixando o grupo quando eles subiram as escadas. O Tenente-Coronel avistara Jack e cuidara de chamar sua atenção, enquanto os três se esgueiravam para uma sala próxima, de onde pretendiam sair por uma janela. Essa parte era fácil para Alix, que invadira o lugar antes, muito embora Jack não estivesse fazendo um bom trabalho em vigia-lo na ocasião. Jack não demorou a perde-los de vista.

    – Senhor – saudou batendo continência. É claro que o Tenente-Coronel não só queria saber o motivo de Jack estar sem uniforme, como também o que o levara ao lugar tão cedo, além do porquê de seu estado deplorável.

    – Minha nossa, filho! – exclamou o Tenente-Coronel. – Parece até que foi engolido por uma lhama! – Jack não evitou uma risada nervosa. Contou-lhe qualquer coisa sobre sua rotina de trabalho e como lhe incomodava estar de folga naquele dia específico. Disse que decidira visitar o laboratório, para ter certeza de que estava tudo em ordem, e descobrira que o lugar fora invadido. Contou sobre seus esforços para vasculhar o local do incêndio a procura de feridos, e disse, satisfeito, que não encontrara ninguém, em seguida lamentando que não tivesse encontrado também os culpados pela tragédia. E não deixou de acrescentar que a criatura presa lá embaixo provavelmente mereceu, afinal parecia que era a causadora dos males da cidade.

    O Tenente-Coronel ficou chocado e Jack não teve certeza se ele engolira a história, de qualquer forma decidiu ir ver a criatura com os próprios olhos. Naquele momento os militares e bombeiros já cuidavam de apagar o fogo, mas não sobraria muito para se ver. Mais tarde o Tenente-Coronel até confidenciou a Jack que, fossem quem fossem os invasores, eles eram na verdade heróis, mas não oficializou coisa alguma, afinal seus superiores, encarregados do laboratório junto com um grupo de cientistas, não ficaram nada felizes em perder sua preciosa criatura, afinal acreditavam poder um dia contê-la e continuar a estuda-la. Por sorte, Jack não precisou ficar até terminarem a operação, o Tenente-Coronel decidira que ele havia feito o bastante e elogiou seu comprometimento ao visitar o lugar mesmo em dia de folga. Jack nem lhe deu muita atenção, afinal estava ansioso para chegar ao 8 Bells, onde encontraria os outros. Esperava que eles realmente estivessem lá, e não em algum camburão.

    Desta vez a entrada de Jack foi realmente triunfal. Tão logo ele abriu a porta do bar, todos os clientes o reconheceram imediatamente – afinal eram sempre os mesmos –, e ergueram suas canecas de cerveja e outras bebidas. Jimmy cuidara de espalhar a história para todos, que já nomeavam o grupo como heróis de StrangerVille. Jack até mesmo conseguiu reconhecer um ou outro possuído, completamente curados. Um deles foi Cahill, que parecia muito aflito em um canto, olhando para os lados como se temesse estar sendo seguido. Outro foi o homem que deixara em sua geladeira qualquer coisa que fizera os homens de preto a levarem, desculpou-se dizendo que lhe daria de presente a melhor geladeira do catálogo e ficou a aluga-lo com histórias de suas conquistas, falando que era um homem muito rico e muito disposto a recompensar os heróis da cidade. Jack, porém, não ouviu nem metade do que o homem tinha a dizer, afinal seus olhos estavam grudados na botânica cabisbaixa sentada ao balcão do bar. Jimmy cuidou de atrair a atenção do tal rico, contando sobre uma família ainda mais rica e desafortunada que conhecera, dando a Jack a oportunidade para escapar e ir sentar-se ao lado de Alix. Esta continuava a observar tristemente seu o pequeno ramo. Jack, que se lembrava das ordens dela, perguntou se deveriam se preocupar com o souvenir, mas ela meneou a cabeça devagar, sem tirar os olhos do ramo.

    – Ela se foi – murmurou. Jack não compreendia sua desolação. Disse que era bom que se livraram d’A Mãe, assim não machucaria outras pessoas. Alix rebateu inquieta: – Não era culpa dela – disse virando-se para Jack, muito aflita, então suspirou. – Você não entende – murmurou, voltando-se para o ramo. – Não tem problema – acrescentou devagar. – Eu estou feliz que todos estejam bem, mas... é triste – Jack de fato não entendia e, como não sabia o que dizer, apenas pousou a mão em suas costas, em consolo. Alix tinha mais preocupações: – Nós... vamos ser presos? – perguntou baixando a voz, pois não queria estragar a comemoração de Mary e Jimmy, que pelo andar da coisa acabaria com os dois sendo novamente expulsos do bar. Jack riu.

    – Oh, definitivamente – disse quase sério. – Não havia nada que eu pudesse dizer que os fizesse mudar de ideia. Você não é nada sorrateira, Botânica – acrescentou com pesar, aceitando a cerveja que o barman lhe entregava. – Sua ficha com os militares atualmente ocupa pelo menos três armários. Não há nada que eu possa fazer por você – disse falsamente sentido, com direito a pôr a mão no coração e tudo – Alix ouvia-o muito nervosa, quase fazendo Jack se sentir mal por brincar daquele jeito quando ela ainda estava abalada pelo que acontecera. – Aquele seu namorado não ficou feliz em ouvi-la dizer que esmagaria sua cabeça...

    – Argh! – fez Alix, muito aborrecida e quase esquecendo-se completamente de sua desolação. Naquele momento Jack bebia, muito feliz com sua cerveja grátis e desejando que não fosse a única. Alix, que não era ****, percebera sua mentira na primeira frase e o ajudou a virar a cerveja, colocando a mão no fundo da caneca e a empurrando, quase afogando o soldado.

    – Droga, Botânica! – exclamou Jack, encharcado e aborrecido, principalmente pela risada de Alix. – Como pode fazer isso comigo – falava ele, aceitando o pano seco oferecido pelo barman –, depois de implorar tanto para que eu despertasse? – Alix parou de rir, surpresa, pegou o pano de sua mão e deu com ele em seu ombro.

    – Seu maldito! Estava acordado?! – indagou tão furiosa quanto envergonhada por ter se preocupado com ele, enquanto ficava lá fingindo estar desmaiado. Jack riu.

    – Não o tempo todo, mas tempo o bastante para ouvi-la dizer que faria qualquer coisa para me ver acordado – falou, divertindo-se com o olhar furioso de Alix. – Agora – começou, aceitando a nova caneca de cerveja que o barman lhe entregava, mas cuidando para deixa-la longe do alcance de Alix –, ou você cumpre a sua promessa, ou eu cumpro a minha.

    – Que promessa? – perguntou confusa, mas em seguida Jack percebeu que se lembrara, pelo rubor que a tomou. – Ah... – fez, sem compreender o porquê de aquele soldado a deixar tão nervosa. Sentia uma enorme inquietação todas as vezes que pensava nele daquela forma. Sabia que se importava demais com Jack, mesmo que o conhecesse há tão pouco tempo, e não podia deixar de se preocupar com o que aconteceria se algo desse errado. Sem conseguir decidir o que fazer, Alix desviou o olhar para suas próprias mãos, sobre as pernas. Jack inesperadamente se levantou, dizendo que estava tudo bem se ela não quisesse coisa alguma com ele. E, surpresa com a reação de Jack, Alix se levantou e o segurou pela camisa, assustada com a ideia de que fosse embora acreditando que ela não se importasse. Queria explicar-lhe, assim como fazia quando dava palestras sobre suas pesquisas, mas quando abriu a boca, não conseguiu dizer coisa alguma. Estava tão perto de Jack quanto nos momentos em que temera perde-lo, e, como não foi capaz de falar, acabou puxando-o para si, apertando sua camisa com mais força e beijando-o brevemente. Afastou-se espantada e sorriu timidamente. Jack, que não estava disposto a perder mais um momento como aquele, não a deixou se afastar. Passou o braço em torno da cintura dela e a trouxe de volta, beijando-a demoradamente. Acabaram por serem interrompidos pelo alvoroço tão esperado, provocado por Mary e Jimmy, que fizeram um dispositivo caótico dos componentes da televisão do bar, fazendo a fama de heroísmos ser esquecida tão depressa quanto fora conquistada, terminando com a expulsão dos dois. E para não sofrerem o mesmo destino, Alix e Jack voltaram ao balcão, olhando para o barman preocupados, mas por sorte este não pretendia associa-los aos baderneiros e, para reforçar, deu a Jack uma cerveja e a Alix sua adorada vaca-preta. Para o desespero de Jack, ela sorriu-lhe travessa e perguntou: – Qual será nossa próxima aventura, Soldado?

    – Estou farto de aventuras, Botânica – suspirou Jack, preguiçosamente –, mas tenho uma proposta melhor – começou, pegando a caneca ao mesmo tempo em que Alix pegava seu copo. – Proponho umas boas férias, o que me diz? – perguntou propondo um brinde para selar o acordo.

    – Parece ótimo – aceitou Alix, tocando seu copo na caneca de Jack. – Algum lugar em mente?

    – Ah! – suspirou Jack, sonhador. – Ouvi dizer que Al Simhara é um lugar muito tranquilo – disse, e se preocupou com o riso que Alix tentou disfarçar, mas ela disse apenas que se lembrara de uma das histórias de Jimmy sobre o lugar. Jack descobriria sobre os mistérios e perigos de Al Simhara quando chegassem lá, quem era Alix para estragar a surpresa? Além disso, ela tinha certeza de que Jack se divertiria desta vez. Se não desta, na próxima, afinal ela também sabia que ainda tinham muitas aventuras pela frente.

    Fim.

    Pessoal, muito obrigada mesmo por terem acompanhado. @pmattos e @priscamelo77 vcs não fazem ideia de como seus comentários foram importantes pra mim - eu não costumo compartilhar minhas histórias. Espero que tenham adorado a companhia dos meus sims maluquinhos nessa jornada, assim como eu adorei ter vcs como leitoras :)
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Eu amei, eu amei, eu ameeeeeeeeeeeeeei demais essa história! Eu me apaixonei pelos personagens logo de cara e isso é o que mais me prende em qualquer leitura. Mas esse não foi o único motivo no seu caso. A trama toda foi muito bem bolada e escrita. Tons de tensão e comédia na medida... Me fazendo acordar feliz porque teria mais um capítulo pra ler.
    Sério, Lolita, se vc não costuma compartilhar suas histórias, devia pensar e fazer, você escreve muito bem, e envolve o leitor. É leve, uma delícia de se ler. E como eu disse, personagens bem compostos e apaixonantes.

    Eu vou sentir muita falta deles. Por favor continue nos dando notícias, se sobreviveram as múmias, pelo menos!!!

    Eu que agradeço por essa história maravilhosa! Obrigada! <3
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    @pmattos muito muito muito obrigada mesmo! Que bom que consegui fazer vc se apaixonar pelos personagens, pq eles são sempre minha maior preocupação quando escrevo. Fico muito feliz msm por ter gostado e dado o feedback.
    Quem sabe eu não desenterro meu TS3 da pilha de poeira e escrevo uma nova história desses dois kk
  • pmattospmattos Posts: 4,389 Moderator
    Por mim, você já sabe a resposta! Claro que eu querooooooooooo
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    Essa história foi incrível!

    Sou eu que agradeço @LolitaDoMal pela leitura que foi mais que divertida! O Jack e a Alix me fizeram muito feliz esses dias e, como disse a @pmattos, você deveria postar mais histórias, eu, com certeza, vou ler todas!!!

    Uhuuulllll!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
  • LolitaDoMalLolitaDoMal Posts: 530 Member
    Muito obrigada @priscamelo77 <3
    Se eu realmente começar uma história nova, prometo que vai ser escrita com tanto carinho qto foi essa :)
  • priscamelo77priscamelo77 Posts: 179 Member
    👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
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